No dia 3 de março realizou-se a atividade La Chandeleur, promovida pela Área Disciplinar de Francês, na qual participaram catorze turmas da Escola E.B. 2,3 Cego do Maio e ainda os alunos que frequentam o Clube de Línguas, orientados pelas professoras Beatriz Moreira e Martina Vilas-Boas.
Como habitualmente, alunos das turmas do 3.º Ciclo tomaram conhecimento desta tradição de uma forma mais lúdica e prática, confecionando os próprios crepes. Além disso, foram também responsáveis pela transmissão dos conhecimentos adquiridos, junto de todas as turmas de 6.ºano, que visitaram, tendo-lhes falado um pouco desta festividade e oferecido crepes e um marcador de livros com a receita, para que pudessem experimentar a confeção nas suas casas.
La Chandeleur, cujo nome vem de “Chandelles” (candeias) é uma festa religiosa comemorada anualmente na França e em outros países europeus desde o Império Romano. Aqui em Portugal celebra-se o Dia da Nossa Senhora das candeias.
Esta festa comemora-se habitualmente no dia 2 de fevereiro, isto é, 40 dias depois do Natal, quando Jesus foi apresentado ao Templo em Jerusalém. Este ano, devido à Covid-19, comemorou-se um pouco mais tarde.
Existem várias versões que explicam a origem desta tradição. Uma delas diz que na época dos romanos, La Chandeleur era uma festa em honra de um Deus Pagão em que os crentes, durante a noite, percorriam as ruas de Roma transportando velas. Outras versões dizem que a tradição teve origem nos peregrinos que iam a pé a Roma visitar o Papa e que levavam candeias para iluminar o caminho e que se alimentavam de um pão fino sem fermento, parecido com os crepes.
Atualmente, os franceses costumam juntar a família e os amigos para comerem os crepes e a tradição diz que se devem fazer numa frigideira, com uma moeda na mão direita. Com a mão esquerda devem virar-se os crepes na frigideira, se não caírem, o ano será de muita sorte. Daí o velho ditado “Manger une crêpe à la chandeleur porte un an de bonheur” (Comer um crepe na Festa das Candeias traz um ano de felicidade).
