Migrações e Interculturalidade: conhecer para intervir em sala de aula

As migrações são um dos mais relevantes fenómenos sociais contemporâneos, devido ao impacto que a mobilidade humana tem nas sociedades, quer nas de origem dos migrantes quer nas de acolhimento. Apesar dos movimentos migratórios serem algo que sempre ocorreu na História da Humanidade, hoje em dia, a diversidade, os fluxos, as motivações e os vários tipos de migrações trazem consigo novos desafios e novas questões políticas, económicas, sociais e culturais.

Neste enquadramento, um grupo de professores/as e técnicas do Agrupamento de Escolas Cego do Maio concluiu, esta semana, uma ação de longa duração intitulada “Migrações e Interculturalidade: conhecer para intervir em sala de aula”, a qual considera as especificidades que incluem, não apenas a aquisição de conhecimentos por parte dos/as professores/as, mas também o desenvolvimento de competências interculturais, como a capacidade de identificação e desconstrução de estereótipos e preconceitos.

As sessões foram dinamizadas pela Dr.ª Joana Simões Piedade, especialista independente convidada para o projeto de formação contínua de professores ‘Educação para o Desenvolvimento: Migrações e Interculturalidade’ (uma parceria entre APEDI, ACM/AIMA, Camões I.P. e ENED), a quem agradecemos a maestria com que nos guiou por estes temas.

O AE Cego do Maio faz parte da Rede de Escolas para a Educação Intercultural (REEI) e esta formação é uma das propostas do plano de trabalho elaborado para os próximos anos letivos, neste âmbito.

Reconhecendo “o perigo de uma história única”, os professores têm um papel absolutamente fundamental e o poder de construir pontes entre universos culturais, pela forma “como a história é contada”, através das diferentes disciplinas do currículo.

No dia em que as dimensões menos visíveis e mais profundas do trabalho dos professores forem mais conhecidas e valorizadas, a sociedade tomará maior consciência da importância crucial dos professores para a construção de uma sociedade mais instruída, mais culta, mais aberta, mais cívica e mais democrática. (Carlos Alberto Gomes, Professor do Instituto de Educação da Universidade do Minho)”

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