Chegou ao fim mais um projeto eTwinning realizado entre a Escola E.B.2, 3 Cego do Maio e duas escolas gregas, a Escola de Música de Samos e a Escola Secundária de Samos.
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, através das músicas de intervenção gregas e portuguesas, este projeto permitiu aprofundar os conhecimentos dos nossos alunos sobre os períodos de ditadura em Portugal e na Grécia e reconhecer o papel da música como forma de expressão dos ideais de liberdade.
Tal como esperado por muitos, o 1.º campeonato de lançamento de aviões de papelocorreu no penúltimo dia de aulas, durante a manhã, no ginásio da nossa escola. Participaram pilotos dos 2.º e 3.º ciclos, mas também pilotos veteranos que demonstraram que continuam em forma.
Foram distribuídos trinta prémios e tal só foi possível porque a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2,3 Cego do Maio patrocinou esta iniciativa do Clube de Ciência Viva Cego do Maio – e por isso, o nosso obrigado. Agradecemos também a todos os professores, assistentes operacionais e alunos do Clube que colaboraram na dinamização desta atividade. Parabéns a todos! 👋👋👋
Aproveitando este momento, urge fazer um breve balanço das atividades do clube. Esta foi a última atividade desenvolvida pelo Clube este ano letivo. Foi um ano particularmente ativo e intenso em que além de terem sido desenvolvidas atividades semanais relacionadas com diferentes áreas da Ciência como a Física, a Química, as Ciências Naturais, Matemática e outras, também visitamos um museu de ciência, fizemos um workshop de gastronomia molecular e outro relativo à temática da Realidade Virtual/Realidade Aumentada (apenas professores). Participamos no projeto “Astro Ovo” da ESERO, desenvolvemos o projeto “Presépio de Natal Químico”, participação na comemoração do dia de Halloween e na Semana das Ciências. Tudo isto foi possível porque nestes dois anos de existência têm passado pelo Clube alunos interessados, dinâmicos e disponíveis para trabalharem colaborativamente com o grupo de professores dinamizadores, independentemente de saberem muito ou pouco sobre Ciência. Todos são bem-vindos desde que cumpram as regras do saber estar.
O Clube Ciência Viva Cego do Maio realiza e desenvolve atividades diversificadas, com diferentes intervenientes e metodologias, aberto a todos os alunos e que vão ao encontro do elencado no Projeto Educativo. Apesar de recente, acreditamos que é um clube que está solidificado na dinâmica escolar pelas inúmeras atividades desenvolvidas e com marca própria.
Informamos a comunidade educativa que o funeral do Coordenador Técnico do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, Artur Alexandre Saraiva Vieira (Xaneca) irá ter lugar no dia 26 de junho, às 15:00, na Igreja Matriz de Vila do Conde.
O corpo estará em câmara ardente na capela de S. Roque, em Vila do Conde.
Mais informamos que a Escola Básica Cego do Maio encerrará portas no dia 26 de junho, às 12:30, pelo que as reuniões agendadas para amanhã com os Encarregados de Educação do 2.º Ciclo serão transferidas para o dia seguinte à mesma hora.
É com profunda mágoa que informo a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Cego do Maio do falecimento, durante a manhã de hoje, do Coordenador Técnico Artur Alexandre Saraiva Vieira (Xaneca) que desde a fundação desta escola desempenhou funções administrativas, tendo sido nomeado Coordenador Técnico em 2022.
O seu elevado profissionalismo, a sua correção para com todos os colaboradores e a sua boa disposição deixarão saudades a todos quanto privaram com o “Xaneca”.
A direção do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, assim como todos os seus colaboradores expressam as mais sentidas condolências à sua família e a todos os seus amigos.
Neste momento de dor, informamos que ao longo do dia de hoje, os serviços administrativos encontram-se encerrados e que oportunamente daremos informação de quando se realizará o velório e o funeral de Artur Alexandre.
Informamos os Encarregados de Educação dos alunos do 2.º e 3.º Ciclo que foram afixadas no dia de hoje os resultados da avaliação dos 2.º e 3.º Ciclos.
Os Encarregados de Educação podem aceder às avaliações dos educandos no Portal Giae com as credenciais do Encarregado de Educação.
Tambémenviamos hoje e-mail aos Encarregados de Educação com o seguinte conteúdo:
Exmo(a) Senhor(a)
Encarregado(a) de Educação
Conforme o aviso n.º 11 disponível no site do agrupamento publicado aqui, irá iniciar-se no próximo dia 25 de junho a devolução dos manuais escolares entregues no ano letivo 2023/2024, nos seguintes períodos:
– 25 de junho a 8 de julho (5.º ao 8.º ano);
– 9 a 12 de julho (9.º ano).
Os manuais deverão ser devolvidos em bom estado de conservação que permita a sua reutilização, nomeadamente, não estarem rasurados.
O horário para a receção será contínuo, sem interrupção no período do almoço e será o seguinte:
– 09,00h às 16,30h.
Excecionalmente, nos dias 25 e 26 (dias das reuniões), a devolução dos manuais poderá ser feita até às 18,00h. Os encarregados de educação que se apresentem após esta hora, não poderão ser atendidos.
NOTA: A entrega dos manuais escolares que não permita a sua reutilização impede a emissão do vale ao encarregado de educação dos manuais equivalentes para o próximo ano letivo.
As reuniões com os Encarregados de Educação encontram-se publicadas neste artigo.
As reuniões com os Encarregados de Educação do 2.º e 3.º Ciclo tem lugar nos dias assinalados na tabela seguinte, sempre entre as 16:30 e as 18:30 horas.
Os Encarregados dos alunos dos 5.º e 6.º anos têm reunião no dia 26 de junho;
Os Encarregados dos alunos dos 7.º e 8.º anos têm reunião no dia 25 de junho;
Os Encarregados dos alunos do 9.º ano têm reunião no dia 09 de julho;
Relembramos os avisos para a devolução dos Manuais Escolares e dos Portáteis:
Os alunos das turmas E dos 7.º e 9.º anos, sob a orientação das professoras Ana Ribeiro, Mónica Brandão e Natália Correia, estão orgulhosos do trabalho realizado no projeto eTwinning “SHINE – Supporting Health and Inner Enlightenment”, que recentemente concluiu com resultados e produtos finais muito criativos.
Este projeto foi concebido para capacitar os alunos a explorar, compreender e melhorar o seu bem-estar geral, além de promover a cidadania global. Através de atividades colaborativas, como a análise de guias alimentares europeus, exploração da saúde mental, desenvolvimento de hábitos saudáveis e gestão do stress, os alunos não só melhoraram as suas competências em língua inglesa, como também fortaleceram o intercâmbio cultural com parceiros de escolas de Portugal, Grécia, Turquia, Itália e Azerbaijão, destacando a riqueza da colaboração internacional entre escolas.
Além de promover competências específicas da língua inglesa e a literacia digital, este projeto proporcionou uma compreensão mais profunda das culturas e realidades dos diferentes países parceiros. Permitiu ainda aos alunos aplicar não apenas conhecimentos académicos em contextos práticos, mas também desenvolver competências essenciais para o século XXI, como trabalho em equipa, criatividade, autonomia e resolução de problemas.
Os resultados alcançados refletem o compromisso contínuo do AECM e da sua equipa de professores eTwinners com uma educação enriquecedora e intercultural, preparando os alunos para os desafios do mundo moderno.
Compartilhamos alguns dos resultados do projeto:
🎥 Apresentação Final: Produtos criados e Explicação pela voz dos alunos (link para os resultados)
Neste 3.º período letivo, o Projeto Ubuntu do AECM aderiu aos desafios lançados pela Academia de Líderes Ubuntu e, no mês em que a liberdade saiu à rua, juntamo-nos às celebrações relacionadas com o Dia da Liberdade e a Comemoração dos 50 anos do 25 de abril, através da dinâmica “Ser Livre é…?”. Com os contributos da reflexão conjunta, o Clube Ubuntu participou na ilustração de mural escolar alusivo ao tema, preparado pelo Atelier das Artes.
Em maio, na paragem letiva de Projeto+, foi dinamizada a atividade “Bolas de Sabão pela Paz”, no âmbito da celebração do Dia Internacional de Viver Juntos em Paz (16 de maio), proclamado pela Organização das Nações Unidas, na sua resolução 72/130.
O que é a paz para cada um/a?
O que é necessário para vivermos em paz?
Como posso ser um agente de paz?
Com esta reflexão exposta na entrada da escola, aspiramos lançar sementes para a co-construção de espaços de diálogo e tolerância com a comunidade escolar, visando manter o desejo de viver e agir em conjunto, unidos nas diferenças e na diversidade, a fim de construir um mundo sustentável de paz, solidariedade e harmonia.
“ A escola deixará de ser talvez tal como nós a concebemos. Com estrados, bancos, carteiras: será um teatro, uma biblioteca, um museu, uma conversa.”
Leon Tolstoi
A proposta deste trabalho foi acontecendo ao longo do ano dando cumprimento ao estipulado no Decreto – lei 54/2018, (art.º 13.º, Capítulo III) Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA), cujos objetivos são, entre outros, apoiar a inclusão das crianças e jovens no grupo-turma e nas rotinas e atividades da escola, na diversificação de estratégias de acesso ao currículo; promover e apoiar o acesso à formação e à integração na vida pós-escolar; promover e apoiar o acesso ao lazer, à participação social e à vida autónoma.
Tentaremos trazer a este discorrer digressivo a nossa intencionalidade pedagógica e como suporte de apoio, o seguinte parágrafo exemplarmente esclarecedor:
“É bem conhecida a distinção entre conhecimentos científicos, o bom professor tem que conhecer bem a matéria que ensina; competências metodológicas, o bom professor tem que saber como transmitir os conhecimentos; competências pessoais, o bom professor tem que ter qualidades humanas e um bom relacionamento com os alunos” (Maria Emília Bredero de Santos, os Aprendizes de Pigmaleão, 1985,p.36)
Esta classificação corresponde ao “saber”, “saber fazer”, e “saber ser” que não é, nada mais, nada menos, o trabalho que fazemos todos os dias com os alunos, na escola que todos somos. O lugar onde aprendemos, a motivação que buscamos nas coisas simples têm na sua génese, para além do planeamento, a execução e a avaliação do projeto está, sem dúvida, a intenção afirmativa e inequívoca da criação e da alegria. A capacidade de dar e receber, entenda-se, de ensinar e de aprender reside no que é fácil por ser motivador, por sabermos que o êxito está lá! Mais à frente!…
Num percurso e num tempo organizado (cadenciado em datas comemorativas) que serviu para desorganizar os modelos, os conceitos e práticas que definem a forma como algo é entendido ou apreendido. Reorganizar, reconstruir, criar teias de entendimento que ajuste um currículo à realidade, dar forma, dar tempo, recriar, rir, desenhar, ler, procurar, calcular… mergulhados numa imensidão de propostas que foram garantidas ao longo do ano escolar em aprendizagens ativas nos contextos da vida de todos os dias, para nós professores e para os nossos alunos.
Fácil?! Nem tanto assim, mas a alquimia que conserva a jovialidade, no decorrer dos anos é sempre retribuída pelos nossos alunos que, em doses renovadas, a devolvem intacta. Muitas vezes é desta comunhão que buscamos forças e temos o privilégio de nos renovarmos, mesmo ao imprevisível, com o abandono consciente das condutas pedagógicas e metodológicas preestabelecidas em troca da qualidade humana e preparar os alunos para as discretas heroicidades do quotidiano. Nisto é preciso ser-se insubmisso perante tantas fatalidades programáticas e resmas de papel de “faz de conta” (meu Deus como é difícil!) às quais estes jovens são alheios, continuando com a missão de sermos professores.
A amostra do trabalho realizado aqui é só uma questão prévia que nenhuma pedagogia de libertação e de criatividade deve ignorar. Apenas o recrear incessante dos momentos vividos que o tempo leva e volta a pôr tudo no lugar, ou então, para que seja de facto possível sonhar. No dia-a-dia de fazermos com todos e com tudo, o que estes jovens/meninos desfasados das suas vidas têm (ou não têm!); há que magoarmos as nossas mãos no presente e não apenas verbalizar o sonhado.
É hoje, é agora….Precisamos de ajuda e de entendimento! A Escola Inclusiva precisa e os alunos de educação especial particularizam esta urgência.
Para terminar, sem sermos lamechas diríamos que “não há verdadeira educação que não seja poética.” E que o documentário seja visto com rigor no trabalho, mas poesia no coração!